Luiz Antônio Cajazeira Ramos

Cadeira 35

Foto: arquivo

Biografia

Eleito em 21 de maio de 2012, tomou posse em 2 de agosto de 2012, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Fernando da Rocha Peres.

Luís Antonio Cajazeira Ramos nasceu em Salvador, em 12 de agosto de 1956, filho do comerciante Pedro Ferreira Ramos Filho e da professora primária Mary Dias Cajazeira Ramos. Cresceu na casa dos pais, juntamente com os sete irmãos, na Ladeira do Paiva, na vizinhança de familiares maternos e paternos, mudando-se em 1986 para a Pituba, onde está até hoje. Foi alfabetizado por dona Inha, na Banca Olavo Bilac. Fez o curso primário na Escola Estadual Antônio Moniz, dirigida por sua mãe e duas tias, instalada na Chácara São Luís, de seu avô materno. Fez o curso ginasial no Colégio Militar de Salvador, sendo destacado com a medalha e a espada de melhor aluno. Em 1972, aos 15 anos, deixou a Bahia para fazer o curso colegial na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas, São Paulo, em regime de internato. De volta a Salvador, prestou seguidos exames vestibulares, tendo cursado sete dos dez semestres de engenharia elétrica na Universidade Federal da Bahia (UFBA) de 1975 a 1978, um semestre de matemática na UFBA em 1978, cinco dos oito semestres de agronomia na UFBA de 1981 a 1983, o curso completo de educação física na Universidade Católica do Salvador (UCSAL) de 1986 a 1988, dois semestres de medicina na UFBA em 1989 e o curso completo de direito na UCSal de 1991 a 1995. Foi professor da Faculdade de Educação Física da UCSal de 1989 a 1992. Ingressou no serviço público como técnico da Secretaria da Receita Federal em 1990. É analista do Banco Central do Brasil desde 1992. Está inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil desde 1996, mas não costuma exercer a advocacia. É sócio do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia desde 1998. Foi diretor nacional do sindicato dos funcionários do Banco Central de 1999 a 2004. É sócio fundador da Associação Amigos do Teatro Castro Alves, criada em 2012. Eleito para a Cadeira no. 35 da Academia de Letras da Bahia, foi empossado em 2 de agosto de 2012. Sua atividade literária está centrada na poesia. Não fez versos na infância nem na adolescência. Seu primeiro poema data de dezembro de 1979, aos 23 anos. Nos três anos seguintes, escreveu poesia e prosa poética, culminando com a publicação artesanal de seu primeiro livro, Tudo muito pouco, em 1983. Com material para mais dois ou três livros, queimou tudo em meados de 1984, inclusive o livro publicado, e abandonou a poesia. Após uma década em que não fez mais do que uma dúzia de poemas, voltou a escrever em junho de 1995, aos 38 anos, passando também a frequentar o meio literário. Em 1996, registrou o selo Edições Papel em Branco e lançou o livro Fiat breu, cuja repercussão ampliou suas relações para fora da Bahia. Em 1998, os originais do livro Como se receberam menção honrosa no Prêmio Cruz e Sousa, da Fundação Catarinense de Cultura, e foram aprovados para edição pelo conselho editorial da Fundação Cultural do Estado da Bahia, sendo o livro publicado em 1999 com o selo estatal Letras da Bahia. No ano 2000, com os originais do livro Temporal temporal ganhou o Prêmio Gregório de Mattos, da Academia de Letras da Bahia, sendo o livro publicado em 2002 pela editora Relume Dumará. Em 2007, publicou a antologia Mais que sempre pela editora 7Letras, com poemas inéditos e uma seleta dos livros anteriores. Sua poesia também pode ser encontrada em diversas antologias publicadas no Brasil, em Portugal e na França, bem como em revistas literárias e sítios eletrônicos.

Pular para o conteúdo