Academia de Letras da Bahia realiza o Seminário Arte e Pensamento Indígena
As produções artísticas e literárias indígenas em diálogo com a ALB.
O “I Seminário Arte e Pensamento Indígena”, uma realização da Academia de Letras da Bahia, acontece na próxima segunda-feira, no YouTube da ALB, e abre um canal de diálogo com as produções artísticas e literárias dos povos originários brasileiros.
O seminário é dividido em dois encontros, o primeiro ocorre no dia 26 de julho e o segundo em setembro, em data a confirmar. Para julho, as artes visuais são representadas por Arissana Pataxó, artista graduada pela Escola de Belas e Mestra em Estudos Étnicos e Africanos (UFBA), e pela artista e ativista dos direitos indígenas, Célia Tupinambá, que lança obras inéditas em arte plumária. O campo das letras é representado pelo vencedor do Prêmio Jabuti, Daniel Munduruku, liderança indígena com mais de 50 obras publicadas e membro da Academia de Letras de Lorena, e por Ademario Payayá, escritor, poeta, teatrólogo e diretor de teatro – seu último livro publicado, Oré – Îandé (Nós sem vocês – Nós com vocês), foi escrito em Guarani, Patxohã, Kiriri, Tupi e Português.
Para propor um debate sobre a arte e o pensamento indígena contemporâneos, a convidada é a geógrafa e Mestra pela UFAM, Márcia Kambeba, Ouvidora Geral da Prefeitura de Belém, poeta e compositora. A mediação fica a cargo do professor Carlos Caroso, Doutor em Antropologia pela University of California – UCLA.
O seminário é um evento gratuito e aberto ao público, para participar basta acessar o canal do YouTube da Academia de Letras da Bahia, no dia 26/07 às 19h. Os estudantes e demais interessados terão a oportunidade de receber um certificado de participação (02 horas), durante a transmissão ao vivo, o link para emissão ficará disponível para preenchimento.
O “I Seminário Arte e Pensamento Indígena” acontece em um momento de crescentes danos aos povos e culturas indígenas e, de forma ativa, busca apresentar ao público as produções artísticas e literárias contemporâneas dos indígenas brasileiros. Para além da conexão entre a academia, autores e artistas, o evento é uma iniciativa da ALB em direção a uma atuação que compreende a construção diversa do Brasil.
O projeto tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.