Fernando da Rocha Peres

Cadeira 25

Foto: arquivo

Biografia

Eleito em 22 de junho de 1987, tomou posse em 16 de julho de 1987, no salão nobre da atual sede, sendo saudado por Jorge Calmon Moniz de Bittencourt.

Fernando da Rocha Peres nasceu em Salvador, Bahia, em 1936. É poeta e historiador. Desde 1957, atua na área cultural, quando participou das Jogralescas (poesia teatralizada), fundou a revista Mapa, a Yemanjá Filmes e aMacunaíma (editora). Exerceu os cargos públicos de Diretor do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), para a Bahia e Sergipe; Diretor-Presidente da Fundação Cultural do Estado da Bahia; Pró-Reitor de Extensão da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Diretor do Centro de Estudos Baianos da UFBA. Docente, durante quarenta anos, no Departamento de História da mesma Universidade. Em 2008, recebe o título de Professor Emérito da Universidade Federal da Bahia, e, em 2013, a Ordem do Mérito do Patriarca São Bento. Tem livros publicados na condição de poeta e historiador, dentre os quais: Cinco poetas, em coautoria com Carvalho Filho, Florisvaldo Mattos, Godofredo Filho e Myriam Fraga; capa e vinheta de Calasans Neto (Salvador: Macunaíma, 1966); Poemas bissextos, desenho da capa de Henrique Oswald (Salvador: Macunaíma, 1972); Memória da Sé (1ª ed. Salvador: Macunaíma, 1974; 2ª ed., fac-similar, Salvador: Secretaria de Cultura e Turismo do Estado da Bahia, 1999; 3ª ed., Salvador: Corrupio, 2009); Correspondente contumaz: cartas de Mário de Andrade a Pedro Nava (Organizador, autor da introdução e das notas; Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982); Gregório de Mattos e Guerra: uma re-visão biográfica, prefácio de Antônio Houaiss (Salvador: Macunaíma, 1983), Prêmio Joaquim Nabuco da Academia Brasileira de Letras; Louvação a Pedro Nava, em coautoria com Carlos Drummond de Andrade et al., nos oitenta anos do memorialista (São Paulo: José Mindlin, 1983); Gregório de Mattos e a Inquisição (Salvador: Universidade Federal da Bahia/Centro de Estudos Baianos, 1988); Tempo/Objetos, ilustrações de Carlos Scliar (Salvador: Macunaíma, 1989); Mr. Lexo-tan e outros poemas, apresentação de Luciana Stegagno Picchio e posfácio de Angeli (Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado; COPENE, 1996); Febre terçã, prefácio de Angeli (Salvador: Corrupio, 2000); Crônica do encobrimento ou Relação do desmedido almotacel Expedito (Salvador: Égua Dor, 2000); Um códice setecentista inédito de Gregório de Mattos, em coautoria com Silvia La Regina (Salvador: Edufba, 2000); Gregório Mattos: o poeta renasce a cada ano (Organizador e autor da apresentação. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado; Centro de Estudos Baianos da UFBA, 2000);Poemas de um cristão, prefácio de D. Pedro Casaldáliga (São Paulo: Rosari, 2001); Naturezas e coisas (Salvador: Corrupio, 2002); Breviário de Antônio Conselheiro, em coautoria com Walnice Nogueira Galvão, no centenário de Os Sertões, (Salvador: Edufba/Centro de Estudos Baianos, 2002; 2ª ed., Salvador: EDUFBA, 2012); Estranhuras, apresentação de José Mindlin, capa e ilustrações de Renina Katz (São Paulo: Ateliê Editorial, 2003); Salvadolores ou Coisas de amor (Salvador: Égua Dor, 2004) Gregório de Mattos: o poeta devorador (Rio de Janeiro: Manati, 2004); Participação na antologia Poesia straniera portoghese e brasiliana, direção de Luciana Stegagno Picchio. (Itália: Editoriale L’Espresso, 2004); Criancices/Bambinate, tradução de Silvia La Regina e desenhos de Sante Scaldaferri (Salvador: Cidade da Bahia, 2005); Fantesiosa Lafimbria: poema e soneto onímodo, apresentação de Ana Hatherly, capa e ilustrações de Emanoel Araújo (Salvador: Égua Dor, 2006); O livro dos três, em coautoria com Jomard Muniz de Brito e João Carlos Teixeira Gomes (Recife: Bagaço, 2007); Diário de Godofredo Filho (Organizador com Vera Rollemberg e autor da introdução. Salvador: Edufba, 2007); Cartas inéditas de Graciliano Ramos a seus tradutores argentinos Benjamín de Garay e Raúl Navarro (Organizador e autor da apresentação), com introdução, ensaios e notas de Pedro Moacir Maia. Salvador: Edufba, 2008); Breve notícia sobre os monges bentos na Bahia do Novo Mundo. In: PAIXÃO, Dom Gregório. Mosteiro de São Bento da Bahia. São Paulo: Odebrecht, 2008. p. 336-380. Participante das antologias: a) A Poesia baiana do século XX. Rio de Janeiro: Imago, 1999; b) Voix croisées – Brésil-France. Provence (Alpes-Côte d`Azur: Autre/SUD, 2006); c) Geopoemas, Salvador: Edufba, 2007; d) Traversée d`Océans. (Paris: Édition LaNore, 2012). Gravou em CD os poemas de Estranhuras, com música de Luiz Henrique Xavier (São Paulo, 2004). Autor da apresentação dos Poemas selecionados de Gregório de Mattos e Guerra, ilustrações de Sante Scaldaferri, (Brasília: Confraria dos Bibliófilos do Brasil, 2010). É membro da Academia de Letras da Bahia e sócio do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Orgulha-se por defender a Universidade pública de qualidade e a Cidade da Bahia, que chama de “Salvadolores”, contra a especulação imobiliária e a conivência do poder público, desde sempre, para destruí-la.

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