Gláucia Lemos

Cadeira 14

Foto: arquivo

Biografia

Gláucia Lemos é graduada em Direito pela Universidade Católica do Salvador (Ucsal) e pós-graduada em Crítica de Arte pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com especialização em Estética. Dedica-se á Literatura e ao Jornalismo como atividades principais.

Estudou Música e Desenho na Escola de Belas Artes da UFBA e Arte em série no Museu de Arte Moderna da Bahia. Por alguns anos ocupou-se de Pintura, logo optando pelo estudo de Filosofia da Arte no que se fixou. Abandonou a profissão liberal para dedicar-se à literatura e ao jornalismo.

Começou em jornal com a coluna “Mesa de chá” no mensário A Bahia, colaborando no tabloide do jornal A Tarde quando dirigido pelo jornalista Claudir Chaves (anos 60). Assinou durante três anos, a coluna “Pelas Universidades”, no antigo Diário de Notícias. Afastou-se da imprensa por alguns anos, voltando a atuar com uma coluna intitulada “De conversa”, no meteórico Jornal da Cidade que teve vida breve.

Entre 1980 e 86, voltou a escrever em jornal, com artigos semanais para a coluna de arte “Painel”, a convite do prof. Herbert Magalhães, por oito anos. Assinou a coluna “Gláucia Lemos” no mensário Jornal das Artes, de Recife, década de 70, e escreveu crítica de arte na Gazeta de Alagoas, entre 1982 e 84. Assinava a coluna quinzenal de artes, “Opinião”, em a Tribuna da Bahia.

Escreveu ensaios, resenhas e matéria literária no Jornal da Crítica, da Associação Brasileira de Críticos de Artes,(SP/UNESCO) e no jornal O Escritor, da União Brasileira de Escritores de São Paulo e colaborou assiduamente em “A Tarde Cultural” do jornal A Tarde, com ensaios de arte e resenhas literárias, como também na revista Iararana e na revista Exu, da Fundação Casa de Jorge Amado.

Implantou o curso teórico de Artes plásticas na Escola de Belas Artes da Fundação Teatro Deodoro de Alagoas, do qual foi coordenadora e no qual lecionou História da Arte I, História de Arte II e Iniciação à Estética, entre os anos 82 e 85. Representou o Museu Antônio Parreiras (RJ) na Bahia a convite do museólogo prof, Augusto Menezes, durante toda a sua gestão.

Após a frequente presença no Concurso Permanente de Contos do Jornal da Bahia, organizado por Adinoel Motta Maia, publicou o primeiro livro de contos em 1979, Era uma vez uma rosa que virou mulher, também ilustrado pela autora, em edição da Fundação Cultural do Estado da Bahia, por incentivo do prof. Carlos Eduardo da Rocha. Foi uma das fundadoras do Clube da Ficção, na década de 80. Entre Em 85 conquistou o Prêmio Cidade do Salvador na Academia de Letras da Bahia, com o romance O riso da raposa, publicado em 88 pela Bibliex Editora (RJ).

Em 1986, teve editado Coração de lua cheia, novela juvenil, pelo IBEP, ao qual se seguiram Um elfo em minha mão (Contexto) selecionado pelo INL- RJ para o programa “A Viagem da Leitura”, com edição especial de 5.000 exemplares, distribuídos pelas bibliotecas do país, e aconselhado para “leitores com experiência de leitura” na obra A Oficina da Palavra (Rosa Riche e Luciane Haddad – Editora FTD).

Em sequência, foram publicados A metade da maçã (Prêmio da Secretaria de Cultura do Recife); Estrela, estrela minha (Prêmio da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão); os infantis A caneta que chorou tinta (Prêmio Monteiro Lobato, da Academia Brasileira de Literatura Infantil e Juvenil – SP ); O menino que acendeu as estrelas e A surpresa atrás da porta na Editora do Brasil(SP). Na Atual Editora (SP) publicou os juvenis As aventuras do marujo verde (23a. edição); A morena Guiomar ( 6a. edição); As novas viagens do marujo verde ( 9a. edição) O marujo verde vai aos Andes ( 5a. edição), e O marujo verde nos mares da Ásia, e Furta-cor e a mochila mágica (5ªedição), adotados em programas de Literatura de 1º grau.

Lançou em 1995 As joias do gnomo (Editora Dimensão – BH), em 1996, Procissão e outros contos, O mistério do galeão – infantil (Editora Dimensão – BH), As Chamas da Memória – romance (Editora BDA), Prêmio Graciliano Ramos da UBE-RJ 1990, e As Cartas (Editora BDA-1987). Seguiram-se vários outros, num total de 34 títulos, entre os quais, O poeta da Liberdade, A garota do bugre, Luaral: um mundo absurdo, O cão azul e outros poemas (em 5ªedição) cujos textos estão selecionados para livros didáticos do ensino fundamental por autores de onze editoras como FTD, Didática, Universidade, Atual, Moderna, Positivo, Anglo e outras.

Teve participação nas antologias O conto em 25 baianos, coordenada pelo escritor Cyro de Matos; As palavras conduzem a outras palavras, por José Carlos Barros e Visão panorâmica do conto Baiano do século XX, pela crítica literária Gerana Damulakis. Em 2007 lançou pela Saraiva/Formato o infantil Quem sabe onde mora a lua?

Foi finalista no concurso João de Barro – 2006, na categoria infanto-juvenil, com o livro Vou te contar, meu camarada, pela editora Dimensão (BH), em 2007, selecionado pelo Programa Nacional de Biblioteca na Escola (PNBE) com edição especial de 20.000 exemplares, em 2008, pelo qual recebeu o Certificado de Altamente Recomendável, da FNLIJ em 2009.

Foi premiada em 2007 no concurso O melhor Livro, da UBE-SP/Scortecci editora, com o romance Bichos de conchas que mereceu resenha crítica do prof. português Manuel Anastácio, crítico de literatura e poeta, professor de Literatura em Guimarães, Portugal.

Em 2010 publicou o livro de poemas Trilha de Ausências, edição comemorativa dos seus 30 anos de Literatura completados em agosto de 2009.

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