Sessão da saudade: à memória de Suzana Alice Marcelino Cardoso

Texto originalmente publicado na Revista da Academia de Letras da Bahia, Janeiro de 2019, n. 57.

Evelina Hoisel

Em 28 de abril de 2016, estávamos reunidos neste Salão Nobre da Academia de Letras da Bahia, celebrando a chegada da Acadêmica Suzana Alice Marcelino Cardoso, para tomar posse na cadeira número 28. Foi uma noite memorá-vel! Suzana se adentrava nos pórticos desta centenária Aca-demia de Letras com sua exuberante inteligência, sua alegria contagiante e uma trajetória já consagrada no meio acadêmico, como Professora Emérita da Universidade Federal da Bahia e como proeminente pesquisadora e especialista na área dos estudos de dialetologia e de geolinguística, o que lhe conferiu a presidência do monumental projeto de elaboração do Atlas Linguístico do Brasil.

Na Casa de Arlindo Fragoso, o dia 28 de abril de 2016 foi um dia de alegria. Concretizava-se um desejo de muitos acadê-micos, orquestrado por um sonho de ter a Emérita Professora Suzana Alice Marcelino Cardoso na nossa convivência, ela que tanto prezava os rituais das relações humanas e do respeito pelas diferenças. Aqui Suzana Alice aportou trazendo muitos traços de sua rica personalidade e do seu elegante estilo. Destaco uma característica referida no seu discurso de posse na cadeira 28 desta Academia, quando ela cita uma marca de seu perfil como esultante dos ensinamentos dos pais, que a forjaram cidadã e a criaram para “viver intensamente cada dia da história” (p. 277).

[ texto incompleto – apenas para testes no site ]

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