Quem somos
QUEM SOMOS
Missão & História
A Academia de Letras da Bahia foi fundada em 7 de março de 1917 no modelo da Académie Française e da Academia Brasileira de Letras, com quarenta cadeiras numeradas, cada uma com o respectivo patrono permanente e imutável, quarenta membros efetivos e vinte correspondentes, todos vitalícios. A data escolhida para a fundação homenageava a Academia Brasílica dos Esquecidos, primeira academia de letras do Brasil, instituída na Bahia em 7 de março de 1724. Como principais objetivos, a nova instituição declarou, desde o seu primeiro momento, “o cultivo da língua e da literatura nacionais, a preservação da memória cultural baiana e o amparo e estímulo às manifestações da mesma natureza, inclusive nas áreas das ciências e das artes” (Art. 1º do Estatuto) trazendo ainda como lema “Servir à Pátria honrando as letras”.
O idealizador e organizador foi o engenheiro Arlindo Fragoso. Baiano da cidade de Santo Amaro da Purificação, foi também o fundador do Instituto Politécnico e, depois, da Escola Politécnica da Bahia, da qual tornou-se um dos professores e diretor. Intelectual e político, Arlindo Fragoso reuniu, em sua lista dos quarenta fundadores, o que havia de mais representativo nas letras e na política na Bahia da época, sem, entretanto, incluir-se. A sua inclusão entre os membros efetivos deu-se por exigência dos demais fundadores, e, para isso, foi criada, em caráter provisório, a Cadeira nº 41, até que houvesse a primeira vaga, o que ocorreu seis meses após, com a morte de Severino Vieira, tendo sido extinta a cadeira extra. O primeiro presidente foi o filólogo e professor Ernesto Carneiro Ribeiro, ficando Arlindo Fragoso como primeiro secretário.
Instituída com grande prestígio pela representatividade, notabilidade e respeitabilidade de seus membros fundadores, a Academia de Letras da Bahia, além de funcionar com suas atividades internas, próprias da instituição, encontrou, já na sede do Terreiro de Jesus, condições de exercer uma significativa atividade cultural de interesse público, voltada para as letras.
Com a mudança para a sede definitiva, no Palacete Góes Calmon, à Avenida Joana Angélica nº 198, expandiu essas atividades, a ponto de se constituir atualmente um importante núcleo difusor de cultura, voltado principalmente para as letras e a literatura brasileira, em particular as letras e a literatura baiana, o que se dá por meio de lançamentos de livros, palestras, conferências, cursos, seminários, colóquios, encontros com escritores, concursos e prêmios literários, além de publicações. Sua biblioteca, de referência para o livro baiano, e seu arquivo, que guarda a memória da instituição e dos próprios acadêmicos, encontram-se à disposição dos pesquisadores. Sua sala de informática, também aberta aos pesquisadores, e seu website, colocam a instituição na linha de frente na pesquisa e na informação das atividades culturais no Estado da Bahia.